domingo, 5 de agosto de 2012

Há 50 Anos Morria o Mito Marilyn Monroe

Marilyn Monroe por Andy Warhol, Arte Pop.




 Hoje, dia 5 de Agosto de 2012, aniversário de morte de uma mulher que eu admiro desde que estava no ventre da minha mãe, Marilyn Monroe. Obrigada por seduzir a todos e nos fazer rir com suas palhaçadas, por conseguir tirar lágri
mas dos olhos nos dramas e nos surpreender por não ser apenas a loira bobinha que aparecia nos filmes, mas sim tendo Ulisses do James Joyce como livro de cabeceira. Enfim, não vou postar "Diamonds Are a Girl's Best Friend" e sim "Kiss", que é minha música favorita cantada por ela no filme "Torrentes de Paixão (Niagara)", de 1953. ♥











A cena:














A música completa:





Fanatismo (Florbela Espanca)


Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida

Meus olhos andam cegos de te ver !
Não és sequer a razão do meu viver, 
Pois que tu és já toda a minha vida !


Não vejo nada assim enlouquecida ...
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida !


"Tudo no mundo é frágil, tudo passa ..."
Quando me dizem isto, toda a graça 
Duma boca divina fala em mim !


E, olhos postos em ti, digo de rastros :
"Ah ! Podem voar mundos, morrer astros, 
Que tu és como Deus : Princípio e Fim ! ..."




sábado, 4 de agosto de 2012

Eu Escrevi um Poema Triste (Mário Quintana)



Eu escrevi um poema triste 

E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza

Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Parerga e Paralipomena - Cap. XII (Contribuições à Doutrina do Sofrimento do Mundo), §153 - Schopenhauer

”Embora possua a mais do que os animais ainda os prazeres intelectuais, a permitem muitas graduações, da brincadeira mais ingênua, ou da conversação, até as realizações espirituais mais elevadas, em contrapartida, do lado dos sofrimentos, se situa o tédio, que o animal, ao menos em estado natural, não conhece, mas de que somente os animais mais inteligentes, em estado natural, não conhece, mas de que somente os animais inteligentes, em estado domesticado, sentem os mais leves traços; enquanto no homem se configura em verdadeiro algoz, como se vê particularmente naquela multidão lastimável dos que constantemente se preocupam somente em preencher seu bolso, mas nunca sua cabeça, e aos quais justamente sua abastança se transforma em castigo, ao entregá-los às mãos do tédio mortificante, para escapar do qual ora se apressam, ora se arrastam, ora se afastam de um lugar a outro, para agora, tão logo presentes, temerosamente se orientam quanto aos recursos do lugar, como faz o necessitado quanto aos possíveis meios de auxílio: poisseguramente a necessidade e o tédio formam os dois pólos da vida humana.”